Sobre

Sou a Sílvia Romão. Em alguns circuitos, A Romãzinha.

Trabalhei 12 anos em televisão até ao dia em que, em situação de esgotamento, percebi que ali não me sentia bem. Saí, viajei pelo mundo, fiz trabalho de voluntariado e experimentei a vida monástica durante o período em que vivi num mosteiro budista. Vivi em Londres quase dois anos. Pelo caminho escrevi muito sobre viagens e gastronomia. Para jornais, revistas, blogs e guias. Até que alguém que gostou da minha escrita, me desafiou para escrever a sua biografia. E foi assim que, para além de viajante, me tornei biógrafa.

Os meus dias são ocupados a escrever, a desenhar viagens inesquecíveis e a investigar sobre processos de transformar a vida em oportunidades de felicidade. Tenho a sorte de amar o que faço.

Fascinam-me os puzzles e os enigmas. Perco-me a descobrir relações entre o que pode parecer improvável e decifrar as inter-dependências dos universos. Externos e internos. Na Medicina Tradicional Chinesa encontro forma de colocar isto em prática para o cultivo do bem estar. No mundo, através das viagens, encontro portas de entrada para a cura, para a oportunidade de viver a felicidade.

Sou curiosa. Muito. Gosto de passar tardes a ouvir as histórias de antigamente dos idosos da província. Uma característica que me tem dado jeito na minha carreira de mais 15 anos no jornalismo de viagens.

Gosto de água. Amo. Nadar. Praia. Piscina. Tanque. Barragem. Só ou com boa companhia. Até ficar com os dedos encarquilhados.

Adoro caminhadas longas pelo meio da vegetação, a pisar o solo, as folhas secas. Os cheiros a terra húmida, a verde, a pinheiros e a plátanos. A dias longos de verão, ao frio cortante do inverno.

Tenho alguns vícios para os quais não estou interessada em encontrar cura: literatura, música clássica, poesia, café, caminhadas, abraços, caudas de cães a abanar e gatos a ronronar.

Campo, árvores, folhas verdes, ervas aromáticas, flores silvestres são o meu habitat. Não é coincidência que Sílvia significa floresta.